A água subterrânea e a água superficial podem estar intimamente ligadas mesmo quando espacialmente separadas. Cada uma contribui para a outra, tendo estas interacções um papel importante na hidrologia da região (USGS 2009).
Devido à geologia de rocha dura da maior parte da África Austral, interacções entre a água subterrânea e a água superficial geralmente ocorrem em estreitas faixas de aluvião ao longo do canal do rio, em depósitos de areias cenozóicas que debruam a linha costeira do continente, ou nos aquíferos primários dos depósitos de areia no Kalahari (Scott e Le Maitre 1998).
Vegter e Pitman (1996) subdividiram as interacções em três categorias principais:
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Rio influente ou curso de água em perda: quando o nível freático está por baixo do leito do curso de água e a água escoa do leito do curso de água através do material poroso para recarregar a água subterrânea (cf. abaixo).
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Rio efluente ou curso de água em alimentação: quando o nível freático está acima do leito e a água subterrânea alimenta o curso de água (cf. mais abaixo à esquerda).
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Um nível freático flutuante: quando o nível freático se desloca para cima e para baixo, determinando influxos periódicos influentes ou efluentes (cf. mais abaixo à direita).

Rio influente (em perda).
Fonte: Commonwealth of Australia 2006
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 Rio efluente (em alimentação). Fonte: Commonwealth of Australia 2006 ( clique para ampliar )
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 Nível freático flutuante. Fonte: Commonwealth of Australia 2006 ( clique para ampliar )
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